A diarreia é importantes causas de visitas a serviços de saúde e, às vezes, hospitalização por causa de sua consequência mais temida: a desidratação. Eventualmente pode se comportar como verdadeiros surtos em escolas, creches, berçários ou ainda epidemias intra-domiciliares.
Veja também:
O principal agente causador da diarreia é um vírus, denominado Rotavírus. É um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA) e de diarreia grave em crianças menores de 5 anos. Sua transmissão se dá por via respiratória ou então por contato de objetos contaminados. Por isso, para evitar, é importante ter cuidado com a higiene.
Tem curto período de incubação, cerca de 2 a 4 dias. Além disso, o quadro clínico se inicia, geralmente, com vômitos, febre, cólicas e evacuações líquidas. Estes sintomas podem se manter por até 10 dias.
Não há um tratamento específico, somente o controle dos vômitos e reposição das perdas líquidas, evitando a desidratação. Essa reposição pode ser feita por meio da ingestão de soros (caseiros ou não), sucos e sopas, por exemplo. Principalmente após cada evacuação. Além disso, em alguns casos, o médico pode receitar o uso de medicamentos.
Como prevenir a diarreia por rotavírus
A vacinação contra o rotavírus (atenuada, rotavírus humano G1P1[8]) é, sobretudo, a principal maneira de prevenção da doença. Ela deve ser administrada em crianças menores de seis meses. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral. A primeira aos 2 meses e a segunda, em seguida, aos 4 meses de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Essa vacina é contraindicada em casos de imunodeficiência, uso de imunossupressores ou quimioterápicos, e história de doença gastrointestinal crônica. Assim como má-formação congênita do trato digestivo não corrigida, história prévia de invaginação intestinal ou de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.